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domingo, 18 de janeiro de 2015

BURNING BLUE de D. M. W. Greer

Daniel é um promissor piloto da Marinha, com tudo a seu favor: o seu pai é uma Almirante da Marinha, tem uma namorada jeitosa e um grupo de bons amigos/colegas, principalmente William. Quando a sua equipa sofre dois acidentes graves, um agente do governo é enviado para o navio para investigar o assunto. Entretanto, Daniel conhece Matthew, um novo colega, e os dois apaixonam-se, pondo em risco as suas carreiras, principalmente quando o agente do governo descobre a sua relação.

Lembram-se do TOP GUN? Pois este filme é uma espécie de versão gay do mesmo, mas retratando um assunto mais sério:  a homofobia nas forças militares norte-americanas. Até há relativamente pouco tempo, os homossexuais não podiam ingressar nesses serviços e se o fizessem eram obrigados a esconder as suas preferências. O assunto prestava-se a um drama forte e emocionante, mas o realizador D. M. W. Greer dá-nos uma fita levezinha e casta. Apesar da química entre Daniel e Matthew ser evidente, nunca chega a explodir no ecrã; é como se tivessem tido vergonha de nos mostrar a sua paixão.

O assunto da homofobia também é tratado com “pézinhos de lã”, sendo a parte mais interessante a que está relacionada com Wiiliam, o grande amigo de Daniel; este não aceita a homossexualidade do amigo, ao mesmo tempo que sente ciúmes de Daniel.

Nos papéis principais, Trent Ford (Daniel) e Rob Mayes (Matthew) são bonitinhos e limpinhos, mas não são grandes actores, o que não ajuda muito à história. Como William, Morgan Spector ainda é menos convincente que eles. Em termos de interpretação, ganha Tammy Blanchard como a mulher de William.

Não é que seja um mau filme, mas é frustrante. Fiquei decepcionado. Classificação: 4 (de 1 a 10)




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