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segunda-feira, 18 de maio de 2015

MAKING LOVE de Arthur Hiller

Estreado entre nós em 1984, este foi um dos primeiros filmes a lidar com o tema da homossexualidade que eu vi. Pelo que me recordo, fazia-o de uma forma suave e séria, sem grande espaço para polémicas. Não sei como é que o filme funcionará visto hoje, mas há  data foi refrescante e no site In Boomer Beefcake and Bonding descobri uma divertida  descrição do mesmo: "Look, a gay character on a movie screen!  Who isn't leering and decadent, and doesn't die at the end!"

Bem, à data em que o vi escrevi as seguintes notas:

“Zack e Claire são um casal feliz, casados há 8 anos. No entanto, Zack sente que algo nele está a despertar, a vir à superfície. Um dia, ao seu consultório (Zack é médico) vai Bart, um gay que se sente atraído por ele. Pouco a pouco Zack vai cedendo às suas tendências homossexuais e acaba por ter relações com Bart. Conta tudo a Caire e separam-se; quanto a Bart, não está interessado numa ligação duradoura. Anos depois, Zack vive com outro homem e Claire voltou a casar e tem um filho. Os dois reencontram-se e finalmente sabem que acabou tudo entre eles.

Arthur Hiller, após ter dirigido LOVE STORY, tornou-se um especialista em dramas românticos. Desta vez pegou num tema polémico, a homossexualidade, e passou-o à tela, só que de polémico é só o tema. A estrutura do filme é igual a tantos outros que abordam o famoso triângulo amoroso. Na verdade, o filme O TRIO DO AMOR (WILLIE & PHIL), apesar de não tocar no tema da homossexualidade, falava mais abertamente do mesmo do que este filme. Por outro lado, Hiller começa o filme como se de uma entrevista de tratasse, prometendo algo de diferente, mas não resiste a um final feliz que não fazia falta nenhuma ao filme.”

Classificação: 6 (de 1 a 10)




























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