Estreado entre nós em 1984, este foi um dos primeiros
filmes a lidar com o tema da homossexualidade que eu vi. Pelo que me recordo,
fazia-o de uma forma suave e séria, sem grande espaço para polémicas. Não sei
como é que o filme funcionará visto hoje, mas há data foi refrescante e no site In Boomer
Beefcake and Bonding descobri uma divertida
descrição do mesmo: "Look, a gay character on a movie screen!
Who isn't leering and decadent, and doesn't die at the end!"
Bem, à data em que o vi escrevi as seguintes notas:
“Zack e Claire são um casal feliz, casados há 8 anos. No
entanto, Zack sente que algo nele está a despertar, a vir à superfície. Um dia,
ao seu consultório (Zack é médico) vai Bart, um gay que se sente atraído por
ele. Pouco a pouco Zack vai cedendo às suas tendências homossexuais e acaba por
ter relações com Bart. Conta tudo a Caire e separam-se; quanto a Bart, não está
interessado numa ligação duradoura. Anos depois, Zack vive com outro homem e
Claire voltou a casar e tem um filho. Os dois reencontram-se e finalmente sabem
que acabou tudo entre eles.
Arthur Hiller, após ter dirigido LOVE STORY, tornou-se um
especialista em dramas românticos. Desta vez pegou num tema polémico, a
homossexualidade, e passou-o à tela, só que de polémico é só o tema. A
estrutura do filme é igual a tantos outros que abordam o famoso triângulo
amoroso. Na
verdade, o filme O TRIO DO AMOR (WILLIE & PHIL), apesar de não tocar no
tema da homossexualidade, falava mais abertamente do mesmo do que este filme.
Por outro lado, Hiller começa o filme como se de uma entrevista de tratasse,
prometendo algo de diferente, mas não resiste a um final feliz que não fazia
falta nenhuma ao filme.”
Classificação: 6 (de 1 a 10)
Sem comentários:
Enviar um comentário