THE LAST STRAIGHT MAN de Mark Bessenger

Lewis, um gay ainda dentro do armário, é o responsável pela despedida de solteiro de Cooper, um amigo de longa data por quem tem um fraquinho. Quando a festa acaba, o pessoal vai todo embora e só ficam eles os dois. Com muitos copos em cima, acabam por fazer sexo um com o outro. Decidem então que todos os anos, na mesma data, vão-se encontrar naquela suite de hotel e repetir a experiência. Num espaço de 12 anos, vamos assistindo à evolução da sua relação e as consequências da mesma.

Esta pequena produção é um bom exemplo de um filme feito com poucos meios. Um quarto de hotel, dois actores e pouco mais. O resultado segue-se com interesse, com cenas de sexo bem encenadas e capazes de excitar qualquer um. É verdade que o tratamento podia ser mais sério, pois o argumento levanta algumas questões pertinentes, mas o realizador optou por uma abordagem humorística que funciona e, apesar de um ou outro buraco no argumento, a ausência de moralismos agradou-me bastante.

Pessoalmente, achei a primeira cena de sexo entre os rapazes bem excitante e a cena do sexo oral enquanto a empregada limpa a suite é muito divertida. Também gostei do ar real dos moços e achei graça ao facto do realizador incluir um momento embaraçoso numa cena de sexo anal, mas não vos vou contar porquê.

Quanto aos rapazes, Mark Cirillo e Scott Sell, como Lewis e Cooper, são convincentes nos seus papéis e partilham uma química sexual que aquece o ecrã. Cirillo é melhor actor, mas ambos conseguem criar empatia com os espectadores e, provavelmente, já todos tivemos a fantasia de fazer sexo com um amigo heterossexual, certo? Classificação: 6 (de 1 a 10)