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domingo, 31 de maio de 2015

HÁ SEMPRE UMA PRIMEIRA VEZ (Toute Première Fois) de Maxime Govare & Noémie Saglio

Depois de uma noite de bebedeira, Jérémy acorda na cama de Adna e assusta-se, pois até então nunca tinha feito sexo com uma mulher. De repente, a cerca de um mês do seu casamento com Antoine, o seu namorado de 10 anos, Jérémy vê-se confrontado com a sua heterossexualidade e a sua vida nunca mais será a mesma.

Em vez de um filme sobre o assumir da homossexualidade, temos um filme sobre o assumir a heterossexualidade. A ideia é original e tem graça, mas infelizmente os realizadores/argumentistas arrastam a história por 90 longos minutos, onde o humor raramente funciona. Povoaram também o filme com uma galeria de personagens idiotas e desinteressantes, onde se salva apenas Antoine, o personagem mais normal no meio disto tudo. As outras personagens são todas estereotipadas, o que lhes tira credibilidade e, numa comédia que apela ao público gay, há muito pouco que possa agradar ao mesmo.

Para mim, um dos grandes problemas é o personagem principal. Não consegui sentir nenhum tipo de simpatia pelo rapaz e o actor que lhe dá vida, Pio Marmaï, também não me convenceu; o seu ar constantemente assustado, aparvalhado e sem graça torna-o irritante. O mesmo posso dizer em relação ao resto do elenco. Confesso que, depois de ter visto o trailer, pensei que me ia divertir imenso a ver o filme e apanhei uma grande decepção. Classificação: 2 (de 1 a 10)




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