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sábado, 30 de janeiro de 2016

STONEWALL by Roland Emmerich

(“scroll down” para ler a crítica em português)

The Plot: Danny (Jeremy Irvine) is a young gay guy who is forced to run away from his hometown because of his sexuality. Once in New York, he goes to Greenwich Village where he become friends with a group of gay hustlers and discover that gay people have no rights. Tired of being persecuted by the police, Danny and his friends decide it’s time to do something about it and so the Stonewall Riots began.

The cast: The sweet young guy from Speilberg’s WAR HORSE, Jeremy Irvine, is the cute and clean hero of this drama; his character is supposed to be a guy living the awakening of his sexuality, but Irvine doesn’t have a hint of sex in his pretty face. The guys who surround himuj look like a group of frenetic gay hippies, lead by an asexual Jonny Beauchamp. In a supporting role, Jonathan Rhys Meyers looks lost and so does Ron Perlman. The best character is Danny’s mother, played in silent by Andrea Frankle; I just wish they had given her more scenes.

The Movie: Although it takes inspiration from actual facts, this movie is more about the story of Danny than about the historical events that led to the famous Stonewall Riots. Director Roland Emmerich is more interested in Danny’s personal drama, but not interested enough to turn that into an emotional story (the final scene gives a clue of what could have been). Believe me, even with its clichés, the story of Danny looks more stimulating than the Stonewall Riots. These are shown like the result of a group of annoyed homosexuals. Here the gays are, with very few exceptions, drugged prostitutes, vicious queens, sexual deviants, or promiscuous guys. It seems that Emmerich, who curiously is openly gay, didn’t want to take risks, so he did a movie that shows gays as straight audiences think they are. I understand why the gay community was so irritated by this movie, but it doesn’t deserve that credit. I believe somewhere out there there’s a good story about the Stonewall Riots waiting to become a great movie, unfortunately, this one isn’t!

My Rate: 3 (from 1 to 10)

STONEWALL de Roland Emmerich

A História: Danny (Jeremy Irvine) é um jovem gay que é forçado a fugir da sua terra natal por causa da seu sexualidade. Uma vez em Nova Iorque, ele vai viver para Greenwhich Village onde trava amizade com um grupo de prostitutos e descobre que os gays não têm qualquer tipo de direitos. Fartos de serem perseguidos pela polícia, Danny e os seus amigos decidem que é tempo de mudar as coisas e assim começa a Revolta de Stonewall.

O Elenco: O jovem doce de WAR HORSE de Spielberg, Jeremy Irvine, é o bonito e limpinho herói desta drama; o seu personagem é suposto estar no despertar da sua sexualidade, mas as expressões de Irvine não revelam qualquer interesse sexual. Os seus amigos parecem um grupo frenético de hippies gays, liderados por um assexuado Jonny Beauchamp. Num papel secundário, Jonathan Rhys Meyers parece perdido e o mesmo posso dizer de Ron Perlman. A melhor personagem é a mãe de Danny, interpretada em silêncio por Andrea Frankle. 

O Filme: Apesar de ser inspirado em factos reais, o filme é mais sobre a história de Danny do que sobre os eventos históricos que levaram à Revolta de Stonewall. O realizador Roland Emmerich está mais interessado no drama pessoal de Danny, mas não o suficiente para o transformar numa história verdadeiramente emocional (a cena final dá-nos uma pista sobre o que o este filme poderia ter sido). Acreditem em mim, mesmo com todos os clichés, a história de Danny é mais estimulante que a Revolta de Stonewall.  Esta é mostrada como o resultado de um grupo de homossexuais chateados. E estes são mostrados, com muito raras excepções, como prostitutos drogados, “rainhas” de língua viperina, pervertidos sexuais e gajos promíscuos. Parece que Emmerich, que curiosamente é gay, não quis correr riscos e assim fez um filme que mostra os gays como os heterossexuais pensam que eles são. Percebo porque é que a comunidade gay ficou irritada com o filme, mas este não merece essa atenção. Acredito que algures por aí existe uma boa história sobre a Revolta de Stonewall à espera de se tornar um grande filme, mas, infelizmente, este não o é.

Classificação: 3 (de 1 a 10)


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