A História: Ezequiel é um jovem gay de 15 anos a explodir de desejo sexual. Um dia conhece um rapaz um pouco mais velho que ele e os dois “enrolam-se”, mas acaba por descobrir que este o usou para uma rede de pornografia infantil/juvenil. Chantageado pelo “chefe” dessa rede, cabe-lhe seduzir jovens para vídeos clandestinos.
O Filme: Pois é, a história é estimulante e promete um thriller cheio de suspense e erotismo, mas Marco Berger, realizador e argumentista do filme, esticou a história por quase duas dolorosas horas, sem emoção e de um pseudo erotismo envergonhado.
Este não é o primeiro filme de Marco Berger que vejo e ele é perito em criar situações carregadas de tensão sexual em que nada acontece, mas aqui nem essa tensão se faz notar; é uma espécie de teaser. Falando em bom português, este filme é um empata-fodas!
O jovem Juan Pablo Cestaro convence como o moço cheio de desejo e até tem química com o rapaz mais velho (um sexy Lautano Rodriguez). O seu personagem é, no entanto, demasiado apático; por exemplo, na crucial cena em casa do primo do moço mais velho, ele percebe que algo não está bem, a música de fundo diz-nos o mesmo, mas não faz nada para tentar descobrir o que se passa.
Em termos de erotismo, até os beijos são envergonhados. A câmara percorre sensualmente um ou outro corpo (o melhor é o do duche), mas fica-se por aí, não aquece nem arrefece. O melhor é o final, que merecia um filme mais interessante e tenso.
Classificação: 3 (de 1 a 10)
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