A História: Enquanto está na clínica de reabilitação, Elton John recorda-se de como tudo começou, da fria relação com os pais, do apoio da avó, os primeiros momentos musicais, os amantes, as paixões e os seus vícios.
O Filme: Depois do sucesso que foi o BOHEMIAN RHAPSODY sobre a vida de Freddie Mercury, chega-nos um filme sobre a vida de Elton John. O primeiro era um drama muito emocional que me pôs a chorar, mesmo não sendo fã das músicas dos Queen (eu é mais Broadway). O presente filme é uma fantasia musical dramática, mas bem pontuada de humor; quanto ao tio Elton John, também não sou fã da sua música.
Para quem não goste de musicais tradicionais, esta biografia poderá não ser muito bem aceite. Os personagens cantam e dançam quando e onde bem lhes apetece, sem ter que ser nos palcos. Pessoalmente, como apaixonado por musicais, adoro essas coisas e fico sempre cheio de vontade de me juntar à festa.
A abordagem fantasiosa que o realizador, Dexter Fletcher, adoptou está em perfeita sintonia com o universo colorido e louco de Elton John. O filme é um festival de cor, maluquice e música. Fletcher não foge do drama, nem das drogas ou da homossexualidade do seu personagem, mas o que lhe interessa mesmo é a essência musical de Elton John.
No papel principal, o jovem Taron Egerton é excelente, entregando-se totalmente ao seu personagem e ele é mesmo que canta, o que faz sem esforço A seu lado, Bryce Dallas Howard brilha e surpreende como a sua mãe e Jamie Bell é muito bom como o seu amigo Bernie Taupin (letrista de muitas das canções).
Um bom filme que aconselho e deixem-se levar pela fantasia, acreditem que vão sair de lá com pezinhos dançantes!
Classificação: 7 (de 1 a 10)
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