A História: Desde o início da sua carreira até à sua participação no Live Aid em 1985, a história de Freddie Mercury e da banda Queen
O Filme: Não me matem por favor, mas eu nunca fui fã dos Queen, nem desse tipo de música (estive sempre metido no meu mundo da Broadway e dos musicais clássicos de Hollywood). Lembro-me de algumas músicas e de ouvir falar deles, mas nunca lhes dei muita importância, nem mesmo quando foi revelado ao mundo que Freddie Mercury era gay e tinha SIDA.
Agora, em 2018, chega-nos esta biografia romantizada e dramatizada por Hollywood e dei por mim a chorar de emoção nas cenas do Live Aid! Porra, os gajos eram mesmo bons! E, apesar de não ser o meu tipo de música, as suas canções tinham melodia e algo de contagiante! O realizador Byran Singer, que assina aqui o melhor filme da sua carreira, filma os concertos com o coração, de forma apaixonante, não deixando ninguém indiferente. Essas cenas são verdadeiramente épicas! Causaram-me arrepios na espinha!
Mas nem só disso vive o filme e, felizmente, Singer consegue encontrar o equilíbrio certo entre drama e espectáculo, dando-nos um dos melhores filmes deste ano. Não conheço a vida real de Mercury e dos Queen, mas também não me interessa; isto não é um documentário, mas sim uma ficção baseada em factos reais, o que torna o filme numa viagem emocionante de onde saímos de coração cheio e olhos vermelhos de tanto chorarmos.
Havia receio que Singer evitasse o lado mais gay da vida de Mercury, mas isso não acontece e o talentoso Rami Malek convence como o “maior que a vida” Mercury, tanto como apaixonado pela sua esposa, como o animal sexual que caí numa vida de excessos e o homem que depois tenta encontrar-se a si próprio e aprende a gostar de si próprio. Rami é excelente, mas todo o elenco é muito bom, com destaque para Lucy Boyn como a esposa de Mercury e Allen Leech (o jeitoso motorista da série DOWNTON ABBEY) como o falso e intriguista Paul.
Este é um daqueles filmes imperdíveis! A remake do A STAR IS BORN está mais bem cotada que este filme, mas, mesmo com as todas as suas qualidades, não se compara à excelência desta emocionante BOHEMIAN RHAPSODY!
Classificação: 9 (de 1 a 10)
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